quarta-feira, 30 de abril de 2014

Poema: Batalha da fadiga

Batalha da fadiga

Seu nome era César
Tinha uns vinte anos talvez
Vivia cheio de dúvidas,
ingenuidade e insensatez

Encontrava-se em seu apê
Questionando, estudando e cogitando
as possibilidades e probabilidades
ele estava lá, poetando

Durante a noite, apareceu-lhe um inquilino
era uma criatura repugnante, podre, fedia a amônia
lhe tirava o descanso e lhe lembrava de muitas coisas
essa criatura, meu amigo, é a insônia

“Maldita insônia” dizia César na noite de tormento em que ele se encontrava
Seus olhos vermelhos refletia o cansaço árduo que o seguia naquela madrugada
Sua mente o torturava ao lembrá-lo das horas que ele se encontrava e do horário que deveria acordar
Encontrava-se deitado todo exausto em seu leito, lutando e persistindo nessa empreitada em que ele não queria se encontrar

Já passara inúmeras coisas na cabeça da pobre vítima
Pensou sobre a morte, a vida, família, erros, acertos e até nas propriedades do carbono
quando, sorrateiramente,
nosso herói pega no sono.

Nenhum comentário:

Postar um comentário