Batalha da fadiga
Seu nome era César
Tinha uns vinte anos talvez
Vivia cheio de dúvidas,
ingenuidade e insensatez
Encontrava-se em seu apê
Questionando, estudando e cogitando
as possibilidades e probabilidades
ele estava lá, poetando
Durante a noite, apareceu-lhe um inquilino
era uma criatura repugnante, podre, fedia a amônia
lhe tirava o descanso e lhe lembrava de muitas coisas
essa criatura, meu amigo, é a insônia
“Maldita insônia” dizia César na noite de tormento em que ele se encontrava
Seus olhos vermelhos refletia o cansaço árduo que o seguia naquela madrugada
Sua mente o torturava ao lembrá-lo das horas que ele se encontrava e do horário que deveria acordar
Encontrava-se deitado todo exausto em seu leito, lutando e persistindo nessa empreitada em que ele não queria se encontrar
Já passara inúmeras coisas na cabeça da pobre vítima
Pensou sobre a morte, a vida, família, erros, acertos e até nas propriedades do carbono
quando, sorrateiramente,
nosso herói pega no sono.
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